segunda-feira, 31 de março de 2014

Somos estrelas

Somos estrelas

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Somos estrelas

Posted: 30 Mar 2014 08:26 AM PDT


Todos nós carregamos no íntimo uma estrela de infinita beleza. Somos estrelas. Claro que vivemos cercados de muita fumaça e nuvens, e, se alguém olhar de fora, nenhuma parte da estrela será encontrada.

A função da meditação é penetrar essas nuvens escuras que o cercam e chegar ao centro, onde a luz eterna está presente, onde a vida é uma chama de alegria, de felicidade, de tremenda beleza. A experiência dessa chama íntima é a experiência do divino.

A jornada é difícil, mas vale a pena. E é difícil só no começo - quando você se acostuma com o prazer, com a liberdade e com a emoção do desconhecido, não é mais difícil. Então, cada momento é de uma beleza tão preciosa, de uma alegria tão primorosa, de um êxtase tão tremendo que a pessoa se predispõe a tolerar qualquer dificuldade e está disposta até a morrer por ela, por saber que nem a morte é uma morte.

Osho, em "Meditações Para o Dia"
Imagem por haraldhobbit

sexta-feira, 28 de março de 2014

O homem realmente disciplinado jamais se prende a nada

O homem realmente disciplinado jamais se prende a nada

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O homem realmente disciplinado jamais se prende a nada

Posted: 27 Mar 2014 06:32 PM PDT


Disciplina é uma bela palavra, mas, assim como, no passado, o foram todas as belas palavras, ela tem sido mal empregada. A palavra disciplina tem a mesma raiz da palavra discípulo - o significado da raiz é "processo de aprendizagem". Aquele que se mostra disposto a aprender é um discípulo, e a atitude de estar disposto a aprender é disciplina.

A pessoa douta nunca está disposta a aprender, pois acha que já sabe muito; ela se mantém muito centrada no que chama de conhecimento. Seu conhecimento não é nada senão alimento para o ego. Ela não é capaz de ser um discípulo, de se manter sob verdadeira disciplina.

Sócrates disse: "Só sei que nada sei" — esse é o princípio da disciplina. Quando você não sabe nada, claro, claro que lhe sobrevém o desejo intenso de inquirir, explorar, investigar. E, assim que começa a aprender, surge inevitavelmente outro fator: qualquer coisa que você tenha aprendido tem que ser abandonada sempre; em caso contrário, ela se tornará conhecimento, e conhecimento impede a aprendizagem de outras coisas.

O homem realmente disciplinado jamais se prende a nada; a cada momento, ele morre para qualquer coisa que tenha vindo a saber e volta a ser ignorante. Essa ignorância é verdadeiramente luminosa.

Concordo com Dionísio quando ele afirma que a ignorância é luminosa. Uma das experiências mais belas da existência é estar num estado de luminosa ignorância. Quando está nesse estado de luminosa ignorância, você está aberto, não há barreira em seu ser, você está disposto a investigar.

A disciplina tem sido mal-interpretada. As pessoas têm dito às outras que disciplinem sua vida, que façam isso, que não façam aquilo. Têm sido imposto ao homem milhares de deves e não-deves. E, quando o homem vive com inúmeros deves e não-deves, ele não consegue ser criativo. Ele se torna prisioneiro; em toda parte, ele deparará uma barreira.

A pessoa criativa tem que eliminar todos os deves e não-deves. Ela precisa de liberdade e de espaço, muito espaço; ela precisa do céu inteiro e de todas as estrelas que existem nele. Só assim sua espontaneidade pode começar a florescer.

Portanto, lembre-se: minha ideia de disciplina não envolve nenhum dos dez mandamentos; não estou impondo-lhes nenhum tipo de disciplina; estou simplesmente tentando fazê-lo discernir a ideia de como continuar a aprender e jamais arvorar-se em douto.

Sua disciplina tem que vir de seu próprio coração; ela tem que ser inteiramente sua - e há uma grande diferença nisso. Quando alguém lhe impõe algum tipo de disciplina, talvez ela jamais lhe sirva; será como vestir as roupas de outrem. Ou elas ficarão grandes demais ou muito apertadas, e você sempre se sentirá um tanto idiota nelas.

Maomé legou um corpo de disciplina aos muçulmanos; talvez isso tenha sido bom para ele, mas não pode ser bom para todos. Buda legou um corpo de disciplina a milhões de budistas; talvez isso tenha sido bom para ele, mas não pode ser bom para todos.

A disciplina é um fenômeno que se dá no âmbito da individualidade; toda vez que a adota de outrem, você começa a viver de acordo com princípios pré-estabelecidos, preceitos mortos. E a vida jamais é morte; a vida é transformação incessante. A vida é movimento.

Heráclito está certo: você não pode entrar no mesmo rio duas vezes. Aliás, gostaria de dizer-lhe que você não pode entrar no mesmo rio uma única vez sequer, pois ele se move muito rapidamente! A pessoa tem que estar atenta a cada situação e suas nuanças, observando-a, e é necessário que a pessoa reaja à situação de acordo com o momento, e não conforme a algum tipo de respostas prontas, fornecidas por outrem.

Você percebe a estupidez da humanidade? Há cinco mil anos, Manu transmitiu um corpo de disciplina aos hindus, e, até hoje, eles o seguem. Três mil anos atrás, Moisés deixou um corpo de disciplina aos judeus, e ainda hoje eles o seguem. Há cinco mil anos, Rsabhanatha transmitiu seu corpo de disciplina aos jainistas, e eles ainda o seguem.

O mundo está sendo levado à loucura com essas doutrinas! Elas são ultrapassadas; elas deveriam ter sido enterradas há muito, muito tempo. Vocês estão carregando defuntos nas costas, e esses defuntos fedem. E, quando você vive cercado por defuntos, que tipo de vida você pode levar?

Eu lhes ensino o momento, e a liberdade do momento, e a responsabilidade do momento. Algo pode ser correto neste momento e pode tornar-se errado no momento seguinte.

Não tente ser imutável, pois, nesse caso, você estará morto. Só os mortos são imutáveis. Procure estar vivo, com todas as suas inconstâncias, e viva cada momento sem nenhuma ligação com o passado nem com o futuro. Viva o momento, e suas reações serão plenas.

Essa plenitude é sublime, essa plenitude é criatividade. Com isso, tudo que você fizer terá beleza própria.

Osho, em "Criatividade : Libertando Sua Força Interior"
Imagem por StandUPP

segunda-feira, 24 de março de 2014

Abertas!

Abertas!

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Abertas!

Posted: 23 Mar 2014 08:06 AM PDT


Osho, em "Meditation: The Art of Ecstasy"

terça-feira, 18 de março de 2014

Mundo estranho

Mundo estranho

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Mundo estranho

Posted: 17 Mar 2014 07:57 PM PDT


Osho, em "Believing the Impossible Before Breakfast"

domingo, 16 de março de 2014

Raiva e tristeza são as duas faces da mesma energia, reprimida

Raiva e tristeza são as duas faces da mesma energia, reprimida

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Raiva e tristeza são as duas faces da mesma energia, reprimida

Posted: 15 Mar 2014 12:05 PM PDT


Normalmente, a raiva não é ruim. Normalmente, ela faz parte da vida natural; ela surge e vai embora. Mas, se você a reprime, então ela se torna um problema. Você começa a acumulá-la. Ela deixa simplesmente de surgir e ir embora; torna-se o seu próprio ser. Não é que às vezes você fique com raiva; você vive com raiva, vive em fúria, só à espera de alguém que o provoque. Basta uma leve provocação e você se inflama e faz coisas das quais mais tarde diz, "Eu estava fora de mim".

Analise essa expressão — "fora de mim". Como você pode fazer algo enquanto está fora de si mesmo? Mas a expressão está absolutamente correta. A raiva reprimida se torna uma loucura temporária. Às vezes ela fica incontrolável. Se você pudesse controlá-la, faria isso, mas ela de repente transbordou. De repente ela extravasou, você não conseguiu fazer nada, ficou impotente — e ela aflorou. Uma pessoa assim pode não estar com raiva, mas ela vive e se movimenta com raiva.

Se você um dia já observou as pessoas... pare na calçada e só observe; você verá dois tipos de pessoa. Continue observando o rosto delas. Toda a humanidade se divide em dois tipos de pessoa. Um é o tipo triste, que tem uma aparência muito triste, anda se arrastando por aí. O outro é o tipo zangado, vive borbulhando de raiva, pronto para explodir por causa de qualquer coisa.

A raiva é a tristeza ativa; a tristeza é a raiva inativa. Elas não são duas coisas diferentes.

Observe o seu próprio comportamento. Quando você fica triste? Você fica triste só em situações em que não pode ficar com raiva. O seu chefe no escritório diz alguma coisa e você não pode ficar com raiva, pode perder o emprego. Você não pode demonstrar raiva, tem de continuar sorrindo. Então você fica triste. A energia se torna inativa.

O marido sai do trabalho, vai para casa e, quando está com a esposa, encontra uma pequena desculpa, algo sem importância, e fica com raiva. As pessoas gostam de ter raiva, ela traz alívio, pois pelo menos elas sentem que estão fazendo alguma coisa. Na tristeza, você sente que estão fazendo alguma coisa a você. Você é a parte passiva, a parte receptiva. Fizeram-lhe algo e você estava indefeso, não pode retrucar, não pode revidar, não pode reagir. Se tem raiva, você se sente um pouco melhor. Depois de um grande acesso de raiva, você se sente mais relaxado e isso traz bem-estar. Você está vivo! Você também pode fazer coisas! Claro que você não pode fazer essas coisas ao chefe, mas pode fazer com a sua esposa.

Então a esposa espera os filhos chegarem em casa — porque não é muito sensato descarregar a raiva no marido, ele pode se divorciar dela. Ele é o chefe e a mulher depende dele e é arriscado se zangar com ele. Ela esperará pelos filhos. Eles chegarão da escola e ela então saltará sobre eles e os castigará — para o próprio bem deles. E o que os filhos farão? Eles irão para o quarto e atirarão longe os livros, chorarão ou castigarão as bonecas, o; cachorros, ou torturarão os gatos. Eles têm de fazer alguma coisa. Todo mundo tem de fazer alguma coisa, do contrário fica triste.

As pessoas que você vê na rua com uma aparência triste, que vivem tão tristes que o rosto delas parece uma máscara de tristeza, são pessoas tão impotentes, que estão num degrau tão baixo da escada, que não encontram ninguém com quem possam ficar com raiva.

Essas são as pessoas tristes, nos degraus mais altos você encontrará as pessoas com raiva. Quanto mais alto você chega, mais raivosas são as pessoas que encontra. Quanto mais baixo, mais tristes elas são.

Na Índia, você verá que os intocáveis, a casta mais baixa, têm uma aparência triste. Então olhe os brâmanes; eles são cheios de raiva. Um brâmane está sempre com raiva; qualquer coisinha o tira do sério. Um intocável é simplesmente triste, porque não há ninguém abaixo dele em quem possa descarregar a raiva.
Raiva e tristeza são as duas faces da mesma energia, reprimida.

A raiva comum não tem nada de errado. Na verdade, as pessoas que conseguem ficar com raiva e esquecer tudo no minuto seguinte são pessoas realmente muito boas. Você sempre as achará amistosas, vibrantes, amorosas, compassivas.

Mas aquelas que estão sempre reprimindo as emoções, controlando tudo, não são pessoas boas. Elas estão sempre tentando mostrar que são mais virtuosas que você, mas você pode ver raiva nos olhos delas. Você pode ver raiva no rosto delas, em cada gesto que fazem — no jeito como andam, como falam, como se relacionam com os outros, você pode vê-la sempre ali, borbulhando. Elas estão sempre prontas para explodir. Esses são os assassinos, os criminosos, são os verdadeiros malfeitores.

A raiva é humana, não há nada de errado com ela. É simplesmente uma situação em que você é provocado e, por estar vivo, você reage. Ela significa que você não cederá, que essa não é uma situação que você possa aceitar; que essa é uma situação em que você quer dizer não. Ela é um protesto e não há nada de errado com ela.

Veja uma criança quando ela está com raiva de você. Olhe o rosto dela! Ela está com tanta raiva, tão vermelha, que gostaria de matar você. Ela diz, "Nunca mais vou falar com você. Acabou!" e no minuto seguinte ela está sentada no seu colo, conversando de um jeito encantador. Ela já esqueceu tudo. Qualquer coisa que tenha dito no momento de fúria, não sente mais. Não se tornou uma bagagem na mente dela.

Sim, no ardor do momento, ela estava com raiva e disse algumas coisas, mas agora a raiva passou e tudo o que ela disse não vale mais. Ela não ficará comprometida com isso para sempre, foi um ataque momentâneo, uma ondinha na superfície da água. Mas ela não ficou congelada naquele ataque, ela é um fenômeno fluido.

A ondulação surgiu, uma onda se avolumou, mas agora não existe mais. Ela não vai carregá-la para sempre. Mesmo que você a lembre, ela rirá e dirá, "Bobagem minha!" Dirá, "Não me lembro. Eu disse isso?" Dirá, "Eu disse mesmo isso? Impossível!" Foi só um acesso de raiva.

Isso tem de ficar bem claro. A pessoa que vive de instante em instante às vezes fica com raiva, às vezes fica feliz, às vezes fica triste. Mas você pode ter certeza de que ela não carregará com ela essas emoções para sempre.

A pessoa que é muito controlada e não deixa que nenhuma emoção aflore em seu ser é perigosa. Se você a insulta, ela não fica zangada; ela se contém. Pouco a pouco ela vai acumulando tanta raiva que acaba fazendo algo realmente maldoso.

Não há nada de errado com um acesso momentâneo de raiva — num certo sentido, ele é belo. Simplesmente mostra que você ainda está vivo. O acesso momentâneo simplesmente mostra que você não está morto, que você responde às situações e de maneira autêntica. Quando você sente que a situação exige que você fique com raiva, ela irrompe. Quando sente que a situação requer felicidade, a felicidade também irrompe. Você dança conforme a música, não tem preconceitos nem contra nem a favor. Você não tem nenhuma ideologia.

Eu não sou contra a raiva, eu sou contra raiva acumulada. Eu não sou contra o sexo, sou contra sexualidade acumulada.

Qualquer coisa surgida no momento é boa, qualquer coisa trazida do passado é ruim, é uma doença.

Osho, em "Saúde Emocional: Transforme o Medo, a Raiva e o Ciúme em Energia Criativa"
Imagem por cdsessums

sexta-feira, 14 de março de 2014

Inquérito ou convite?

Inquérito ou convite?

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Inquérito ou convite?

Posted: 13 Mar 2014 05:49 PM PDT


Perguntaram a Osho:

Você ingere bebidas intoxicantes?

Como posso responder a essa pergunta? - porque antes de responder eu preciso saber se isso é um inquérito ou um convite!

Osho, em "Zen The Path of Paradox"
Imagem por ShotHotspot.com

segunda-feira, 10 de março de 2014

O mágico e as ovelhas

O mágico e as ovelhas

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O mágico e as ovelhas

Posted: 09 Mar 2014 05:17 PM PDT


Gurdjieff costumava contar uma parábola ... Havia um mágico que era também um pastor. Ele tinha milhares de ovelhas para cuidar, e era um homem muito avarento, por isso não queria muitos empregados e muitos vigias. Ele não queria pagar ninguém e não queria que suas ovelhas se perdessem ou que fossem comidas pelos lobos. Mas era muito difícil para ele tomar conta de todas as ovelhas sozinho. Ele era muito rico e tinha muitas ovelhas.

Assim, ele pregou uma peça nas ovelhas. Ele as hipnotizou — ele era um mágico. Ele as hipnotizou dizendo a cada uma: "Você não é uma ovelha. Não tenha medo". Para algumas ele disse: "Você é um leão". Para outras ele disse: "Vocês são tigres". Para outras ainda ele disse: "Vocês são homens. Ninguém irá matá-los. Não tenham medo e não tentem escapar daqui".

As ovelhas começaram a acreditar na hipnose dele. Todo dia ele matava algumas ovelhas, mas as outras pensavam: "Não somos ovelhas. Ele está matando apenas ovelhas. Nós somos leões, somos tigres, somos lobos, somos isso e aquilo..." até mesmo que eram homens. Para algumas foi dito, até mesmo, que elas eram mágicas — e elas acreditaram. Era sempre uma ovelha que seria morta. Elas permaneceram indiferentes, distantes. Não estavam preocupadas. E, pouco a pouco, todas foram mortas.

"Essa é a situação", costumava dizer Gurdjieff.

Quando alguém morre, já ocorreu a você que é a sua morte? Não. A mente continua a fazer o jogo. A mente diz que é sempre o outro que morre, nunca é você.

De vez em quando, um homem muito velho vem a mim. E ele está sempre preocupado com a minha morte. Ele pergunta: "Osho, se você morrer, o que acontecerá comigo?" Ele tem quase setenta e cinco anos. Fico sempre surpreso quando ele diz: "Se você morrer, o que vai me acontecer?" Osho vai morrer e ele não vai morrer. Há toda possibilidade de ele morrer antes de mim, mas sobre isso ele nunca pergunta. Sempre que ele vem, essa é a pergunta: "Não me deixe. Se você morrer, o que acontecerá comigo?"

É assim que a mente continua a funcionar. É sempre uma outra pessoa que morre. Você não vê as pessoas correndo em seus carros numa velocidade louca? Por quê? Há uma ideia profunda na mente de que acidentes só acontecem com outras pessoas. Até mesmo nas placas de sinalização está escrito quantos acidentes estão acontecendo todos os dias, quantas pessoas morreram ontem; e ainda assim as pessoas continuam correndo.

Quem se importa? Essas coisas acontecem aos outros. "Esses acidentes, sim, eles acontecem, mas nunca aconteceu comigo". Esta ideia persiste. A parábola de Gurdjieff não é simplesmente uma parábola.

Tudo o que é errado acontece para outras pessoas. Mesmo a morte. Você não consegue conceber sua própria morte. E, se você não pode conceber sua própria morte, você não pode se tornar religioso. Até pensar sobre ela parece impossível — como posso morrer? Como?

A pessoa continua a se manter separada de tudo, continua a acreditar que ela é a exceção. Cuidado! Sempre que você sentir que é a exceção, lembre-se, a mente vai enganá-lo. A mágica da mente está iludindo você. E tem iludido todo mundo. Esse é o sono metafísico. "A morte não vai acontecer a mim. E eu já sou aquilo que quero ser. E tudo é bom. E estou acordado. E eu já sei. Assim, o que há para buscar e procurar?"

Essas noções falsas, essas idéias absurdas têm se repetido por tanto tempo que você está hipnotizado por elas. Você tem se auto-hipnotizado. O mágico não está em algum lugar do lado de fora, ele é a sua própria mente. Ele tira toda a significação de você. A significação está apenas na consciência, a significação é consciência. É um tipo de esplendor. Quando você se torna radiante com consciência, tudo se torna radiante com significação.

Osho, em "Sufis: O Povo do Caminho"
Imagem por moonux

quinta-feira, 6 de março de 2014

Meditação é um espelho

Meditação é um espelho

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Meditação é um espelho

Posted: 05 Mar 2014 04:24 PM PST


Meditação é um espelho — e o mais fiel deles.
Quem quer que entre em meditação arrisca-se a um confronto consigo mesmo.

O espelho da meditação nunca mente, e também não elogia.
Ele é imparcial e inocente e nunca projeta nada.

Somente mostra exatamente sua face original real, a face que nós nunca mostramos ao mundo, a face que nós mesmos já esquecemos.

Então é possível que você mesmo não seja capaz de reconhecê-la na primeira vez!

Mas não escape dela.
Enfrente-a e você a conhecerá e a reconhecerá.

Este confronto é o primeiro teste de coragem no caminho interior.
Então quando isto acontecer — celebre e sinta-se abençoado.

Osho, em "Uma Xícara de Chá"
Imagem por Jose A. Segura

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