segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Intoxicação com o divino

Intoxicação com o divino

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Intoxicação com o divino

Posted: 30 Dec 2013 04:51 PM PST


Comece a seguinte meditação a partir de amanhã — e saiba que isto é uma ordem!
Que eu não posso fazer nada além de dar ordens!

Pré-requisitos:
Faça com alegria.
Faça relaxadamente.
Seja brincalhão.
Faça pela manhã, depois de tomar um banho.

A meditação:
Primeiro: respire profunda e ritmicamente, não rápido, mas devagar, por dez minutos.
Segundo: dance ritmicamente e devagar; fique extático, como se fluísse, por dez minutos.
Terceiro: use o mahámantra hoo-hoo-hoo, continue dançando e movendo-se, não fique sério, não fique tenso, por dez minutos.
Quarto: feche os olhos e fique em silêncio, agora não se mova nem dance; pare, sente-se ou deite-se, como quiser, mas fique como se estivesse morto, sinta-se afundando para dentro, entregue-se e esteja nas mãos do todo por dez minutos.

Pós-requisitos:
Um: viva o dia inteiro em êxtase, em intoxicação com o divino, fluindo e florescendo nele, e sempre que estiver deprimido diga para si hoo-hoo-hoo, e ria alto, ria sem nenhuma razão, aceite a loucura.
Dois: antes de dormir, cante o mahámantra hoo-hoo-hoo por dez minutos, depois ria de si mesmo.
Três: pela manhã, quando você estiver acordado, cante novamente o mahámantra hoo-hoo-hoo, por dez minutos, e depois comece o dia com uma gargalhada do coração.
Quatro: lembre-se sempre de que eu estou com você.

Osho, em "Uma Xícara de Chá"
Imagem por Gloson

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Encontrando sua própria voz

Encontrando sua própria voz

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Encontrando sua própria voz

Posted: 27 Dec 2013 05:18 PM PST


Se você escolher de acordo com sua própria inclinação, de acordo com sua própria intuição... (a voz interior) é muito forte nas crianças, mas aos poucos, lentamente enfraquece. As vozes dos pais e dos professores, da sociedade e dos padres, vão se fortalecendo. Agora se você quiser descobrir qual é sua voz, você terá que passar através da multidão de ruídos.

Basta olhar dentro: de quem é essa voz? Às vezes é o seu pai, às vezes é sua mãe, às vezes é seu avô, às vezes é o seu professor; e essas vozes são todas diferentes. Apenas uma coisa você não será capaz de encontrar facilmente – sua própria voz. Ela tem sido sempre reprimida. Foi dito a você para escutar os mais velhos, para escutar os padres, para escutar os professores. Nunca lhe foi dito para escutar seu próprio coração.

Você está carregando sua própria pequena voz, suave, não ouvida, e no meio da multidão de vozes que foram impostas sobre você, é quase impossível encontrá-la. Primeiro você terá que se livrar de todos esses ruídos, alcançar uma certa qualidade de silêncio, paz, serenidade. Só então isso virá, como uma surpresa, que você também possui sua própria voz. Ela sempre esteve aí como uma corrente subterrânea.

A menos que você tenha encontrado sua própria tendência, sua vida vai ser uma longa, longa tragédia, do berço ao túmulo. As únicas pessoas que foram felizes no mundo são aquelas que viveram de acordo com sua própria intuição e se rebelaram contra qualquer esforço feito pelos outros para impor as idéias deles. Quão valiosas essas idéias possam ser, elas são inúteis porque não são suas. A única idéia significante é aquela que surge de você, cresce em você, floresce em você.

Primeiro Passo: Quem está falando, por favor?

O que quer que você esteja fazendo, pensando, decidindo, pergunte a si mesmo: isso está vindo de mim ou é outra pessoa falando?

Você ficará surpreso quando você encontrar a verdadeira voz. Talvez seja sua mãe; você irá ouví-la falar novamente. Talvez seja seu pai; não é absolutamente difícil de detectar. Isso permanece lá gravado em você exatamente como lhe foi dado pela primeira vez – o conselho, a ordem, a disciplina, ou o mandamento. Você pode encontrar muitas pessoas: os sacerdotes, os professores, os vizinhos e os parentes.

Não há nenhuma necessidade de lutar. Basta saber que essa não é sua voz, mas a de outra pessoa – quem quer que esse outro alguém seja – você sabe que você não irá segui-lo. Sejam quais forem as conseqüências – boas ou ruins – agora você está decidindo mover-se por si mesmo, você está decidindo ser maduro. Você tem permanecido por demais uma criança. Você permaneceu por demais dependente. Você deu ouvidos a todas essas vozes e as seguiu bastante. E para onde elas lhe trouxeram? Para uma confusão.

Segundo Passo: Obrigado... e Adeus!

Uma vez que você identifica de quem é essa voz, agradeça a pessoa, peça para ser deixado só e diga adeus a ela.

A pessoa que lhe deu a voz não era seu inimigo. A intenção dela não era ruim, mas isso não é uma questão de intenção. A questão é que ela impôs algo sobre você que não está vindo de sua fonte interior; e qualquer coisa que proceda do exterior lhe torna um escravo psicológico.

Uma vez que você disse claramente a uma certa voz, 'Deixe-me em paz'. Sua conexão com ela, sua identidade com ela, é quebrada. Isso foi capaz de lhe controlar porque você estava pensando que era sua voz. Toda a estratégia era a identidade. Agora você sabe que isso não é seus pensamentos, nem sua voz; isso é algo estranho a sua natureza. Reconhecer isso é suficiente. Livre-se das vozes que estão dentro de você e logo você ficará surpreso de ouvir uma pequena voz suave, a qual você nunca tinha ouvido antes... então um súbito reconhecimento de que essa é sua voz.

Ela sempre esteve aí, mas ela é muito suave, uma pequena voz porque ela estava reprimida desde quando você era uma criança muito pequena, e a voz era muito débil, apenas um botão, e estava coberta com todo tipo de asneiras e você esqueceu da planta que sua vida é, a qual ainda está viva, esperando que você a descubra. Descubra sua voz e então siga-a sem nenhum medo.

Quando isso acontece, aí está a meta da sua vida, aí está seu destino. É só aí que você irá encontrar realização, contentamento. É só aí que você irá florescer – e nesse florescimento, o saber acontece.

Osho, em "From Ignorance to Innocence"
Sugestão de Flávio Ferreira, do blog Cure o Mundo
Imagem por Marc Wathieu

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

O sucesso não é possível

O sucesso não é possível

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O sucesso não é possível

Posted: 25 Dec 2013 03:23 PM PST


Uma mulher que estava sentada em um carro conversível parado na rua percebeu que o homem que estava em pé, próximo a ela, balançava a cabeça para um lado e para outro como se fosse um parquímetro. A curiosidade da mulher foi se aguçando e ela perguntou a ele o que estava fazendo.
"Bem, assim eu posso marcar o tempo", respondeu o homem.
"Ah, e que horas são, então?" perguntou ela.
"Quatro e meia", disse ele, ainda balançando a cabeça.
"Você está enganado, meu caro, são quinze para as cinco".
"Hum! Então, eu devo estar atrasado!" respondeu o homem, enquanto aumentava o ritmo do seu balançar.

É assim que as coisas prosseguem: se você não alcança algo, você acha que talvez não tenha feito o esforço que se fazia necessário ou você foi lento ou o seu espírito de competitividade não foi o bastante para competir com os demais ou não foi agressivo o bastante, ou não foi violento o bastante; que você foi letárgico e preguiçoso; que, da próxima vez, terá que se sobressair; da próxima vez, você que provar que tem brio.

Isso não tem nada a ver com brio. Você fracassou porque o sucesso não é algo possível. Você não fracassou devido aos seus esforços, velocidade ou pouca agressão. Não, você não fracassou porque foi imperfeito. Você fracassou porque fracassar é a única possibilidade no mundo. Ninguém alcança o sucesso. Ninguém pode ter sucesso! O sucesso não é possível. Os desejos não podem ser preenchidos. E as projeções nunca permitem que você veja essa realidade e você permanece aprisionado.

Você também experimenta o mesmo fracasso várias vezes, como eu experimentei. Você também experimenta o mesmo fracasso várias vezes como Buda ou Saraha experimentaram.

Então qual é a diferença?

A única diferença é que você experimenta o fracasso, mas você não aprende nada com ele. Esta é a diferença.

E no momento em que você começar a aprender com essas experiências você será um iluminado, um buda.

Osho, em "A Visão Tântrica - Discursos Sobre as Canções de Saraha"

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Não há explicação


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Não há explicação

Posted: 30 Jul 2013 03:46 PM PDT


A vida é sempre inexplicável, se você a tem.

Se você está realmente vivo, há algo tão misterioso sobre isso que não pode ser explicado de maneira alguma.

Não há explicação.

Se você pode explicar sua vida, simplesmente significa que está morto e não vivo.

Se puder encontrar um homem que possa explicar sua vida do começo ao fim, logicamente, sistematicamente, esteja certo de que ele pode ser um computador, uma máquina, mas não está vivo.

Só coisas mortas podem ser explicadas do começo ao fim.

Osho, em "Mojud: O Homem com a Vida Inexplicável"
Imagem por fly again

segunda-feira, 15 de julho de 2013

palavras de Osho


palavras de Osho

palavras de Osho

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O verdadeiro oposto do amor



Osho, em "The Book of Wisdom"
Imagem por Xtream_i

sábado, 13 de julho de 2013

Eco





Osho, em "Osho Todos os Dias"
Imagem por Cayusa

A intuição não pode ser explicada cientificamente



A intuição não pode ser explicada cientificamente porque o fenômeno em si é irracional e não científico. O próprio fenômeno da intuição é irracional. Em termos coloquiais, parece certo perguntar: "A intuição pode ser explicada?" Mas isso quer dizer: "A intuição pode ser reduzida ao intelecto?" E a intuição é algo além do intelecto, algo que não faz parte do intelecto, algo que vem de algum lugar onde o intelecto é totalmente inconsciente. Assim, o intelecto pode sentir a intuição, mas não explicá-la.

O salto da intuição pode ser sentido porque existe uma lacuna. A intuição pode ser sentida pelo intelecto — pode-se notar que algo aconteceu — mas não se pode explicar, porque a explicação precisa da causalidade. A explicação significa responder à pergunta de onde a intuição vem, por que vem, qual é a causa. E ela vem de algum lugar, não do intelecto propriamente dito — logo, não há causa intelectual. Não existe uma razão, uma ligação, uma continuidade dentro do intelecto.

A intuição é um campo de ocorrência diferente, que não se relaciona ao intelecto de maneira nenhuma, embora possa penetrar o intelecto. Deve-se entender que uma realidade superior pode penetrar uma realidade inferior, mas a inferior não consegue penetrar a superior. Assim, a intuição pode penetrar o intelecto porque ela é superior, mas o intelecto não pode penetrar a intuição porque ele é inferior.

É exatamente como a sua mente poder penetrar o seu corpo, mas o seu corpo não poder penetrar a mente. O seu ser pode penetrar a mente, mas a mente não pode penetrar o seu ser. É por isso que, se você entrar no ser, você terá de se separar tanto do corpo quanto da mente. O corpo e a mente não podem penetrar um fenômeno superior.

Quando você ingressa numa realidade superior, o mundo de ocorrências inferior tem de ser deixado para trás. Não existe uma explicação do superior no inferior, porque os próprios termos da explicação não existem ali; eles não fazem sentido. Mas o intelecto pode sentir a lacuna, pode reconhecer a lacuna. Ele sente que "aconteceu algo que está além de mim". Se até mesmo esse tanto puder ser feito, o intelecto terá feito muito.

Mas o intelecto também pode rejeitar o que aconteceu. É isso que significa ter fé ou não ter fé. Se você sente que o que não pode ser explicado pelo intelecto não existe, você é um "não-crente". Então vai continuar nessa existência inferior do intelecto, atado a ele. Assim você recusa o mistério, não permitindo que a intuição se comunique com você.

Um racionalista é assim. O racionalista não vai nem mesmo ver que surgiu algo do além. Se você é educado racionalmente, não admite o superior; você vai negá-lo, você vai dizer:

— Não pode ser. Deve ser imaginação; deve ser um sonho meu. A menos que eu possa prová-lo racionalmente, não aceito.

A mente racional se fecha, encerrada dentro dos limites da razão, e a intuição não pode penetrar.

No entanto, você pode usar o intelecto sem ser fechado. Então, pode usar a razão como um instrumento, permanecendo aberto. Você está receptivo ao superior; se algo acontecer, estará receptivo. Então, poderá usar o seu intelecto como um auxiliar. Ele observa que "aconteceu algo que está além de mim". Ele pode ajudar você a entender essa lacuna.

Além disso, o intelecto pode ser usado para a expressão — não para a explicação, para a expressão. Um Buda não "explica" nada. Ele é expressivo, mas não explicativo. Todos os Upanixades são expressivos sem nenhuma explicação. Eles dizem: "Isso é assim, isso é assado; isso é o que está acontecendo. Se você quiser, venha para dentro. Não fique do lado de fora; nenhuma explicação é possível de dentro para fora. Portanto, venha para dentro — torne-se um integrante do grupo."

Mesmo que vá para dentro, as coisas não lhe serão explicadas; você vai ter de chegar a conhecê-las e senti-las. O intelecto pode tentar entender, mas ele tende a fracassar. O superior não pode ser reduzido ao inferior.


Osho, em "Intuição: O Saber Além da Lógica"
Imagem por Nisha A

enri cristo senhorjesus@hotmail.com.br: A intuição não pode ser explicada cientificamente

enri cristo senhorjesus@hotmail.com.br: A intuição não pode ser explicada cientificamente: não andei sobre as águas, não transformei água em vinho, " senhorjesus@hotmail.com.br "  chamado :ENRI (de enriquecer). ass: Yeshu...

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